O prédio é imponente e super bonito, a projeção da palavra “terror” nas paredes chama a atenção de qualquer um que passeia pela cidade. Mas o que realmente impressiona é que edifício é inteiro decorado com fotos de pessoas que morreram durante a guerra. Os retratos são muito delicados e parecem fazer parte da rotina dos moradores de lá, como um altar para entes queridos.Já dentro do museu, outro soco no estômago. Bem na entrada, você vê uma parede enorme, toda decorada com fotos de vítimas do terror mencionado, logo na frente um tanque de guerra real e uma fonte de onde escorre por todos os seus lados um óleo escuro e denso.
O elevador desce até os porões das ditaduras, no começo tudo parece normal, só que, de repente, as luzes começam a piscar num clima de suspense e rola um vídeo, um depoimento de um sobrevivente narrando como era a prisão e todos os preparativos para quem seria executado na mesma. O elevador começa a baixar bem lentamente até a masmorra. Tudo é de vidro para conseguirmos ver todos os detalhes.
Chegando no subsolo você vai entrar na prisão usada durante os dois períodos, vai passar por várias celas e sentir a agonia de se viver lá, algumas têm o teto super rebaixado, outras são molhas, outras minúsculas. Nas paredes, fotos dos presos, muitos artistas que pareciam inofensivos e presos políticos. As salas de tortura, de pena de morte e as solitárias completam esse cenário sinistro.
Fonte: http://www.setemalas.com.br/museu-do-terror-cinco-decadas-de-opressao-em-budapeste/